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Na manhã desta quinta-feira (22), o vereador Renan Maracajá (Podemos) trouxe à tona um debate importante na Câmara Municipal de Campina Grande, ao defender os direitos dos ambulantes que, há mais de quatro décadas, trabalham no Estádio de Futebol O Amigão. Estes trabalhadores se viram impedidos de exercerem suas atividades de venda de amendoins, pipocas, espetinhos e outros produtos, devido a restrições impostas pela administração do estádio.

Renan Maracajá expressou sua indignação ao relatar que os ambulantes foram surpreendidos pela decisão da administração do estádio e pela diretoria do Treze FC, que passaram a proibir o comércio desses trabalhadores naquele espaço. Em sua fala, o vereador destacou sua tentativa de diálogo com as partes envolvidas, argumentando que a taxa paga pelo Treze FC ao estádio não justifica a proibição das atividades comerciais dos ambulantes.

“Alguns dias atrás os ambulantes, que há mais de 40 anos trabalham no Amigão vendendo seus produtos: amendoins, pipocas, espetinhos e que sobrevivem daquele comércio, foram surpreendidos pela administração do Amigão e pela diretoria do Treze. Estes, disseram que, a partir daquela data, não iam mais aceitar o comércio daqueles trabalhadores” Destacou Renan

O vereador criticou, veementemente, a “privatização gradual” do espaço público, mencionando a presença de uma empresa privada dentro do estádio vendendo pizza a preços exorbitantes, enquanto os ambulantes são marginalizados. Ele ressaltou a falta de diálogo por parte da administração do estádio e do Treze FC com os trabalhadores afetados, evidenciando a ausência de uma solução plausível para a situação.

Além da proibição do comércio dos ambulantes, Renan Maracajá denunciou a recente imposição de uma taxa de estacionamento no entorno do Estádio O Amigão, que antes era gratuito. A cobrança gerou revolta entre os frequentadores do local, levando até mesmo a intervenção da Polícia Militar para resolver o impasse e liberar a entrada.

O vereador destacou a importância de preservar os direitos dos trabalhadores e criticou a postura da diretoria do Treze FC, sugerindo que o clube utilize seu próprio estádio para implementar políticas de cobrança e restrições, ao invés de utilizar recursos públicos e prejudicar os mais carentes.

Renan Maracajá anunciou sua intenção de investigar a destinação dos recursos provenientes das taxas pagas pelos ambulantes, levantando questões sobre a transparência na gestão do estádio. Ele também parabenizou o Time do Serra Branca por sua postura em relação à mesma empresa que tentou vender dentro do estádio, optando, quando este tiver o mando do campo, por apoiar os ambulantes locais.

Além disso, o vereador apresentou um Voto de Repúdio contra as declarações do presidente do Campinense, que tentou justificar o desempenho insatisfatório do time no Campeonato Paraibano, alegando favorecimento ao Time do Serra Branca pela arbitragem. Renan Maracajá classificou tais comentários como lamentáveis e inadequados para alguém ocupando um cargo de liderança em um clube de tamanho prestígio.

“Apresentei também, um Voto de Repúdio contra a fala do presidente do Campinense. Ele, tentando justificar a pífia participação do Campinense no Campeonato Paraibano, disse que o time do Serra Branca estaria sendo beneficiado pela arbitragem. É de se lamentar! O time do Campinense é muito grande, para ter um presidente tão pequeno”. Finalizou Renan.

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